segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Eureka!

Existem duas formas básicas de formatar um negócio: inspirando-se em algo já existente, ou inovando o mesmo. As duas formas são válidas, porém sendo a segunda  mais difícil, é por conseguinte a mais arriscada e gratificante, pois você alia a esta o DNA da sua veia empreendedora. Cabe lembrar também que devemos sempre ter em mente em qual classe de empreendedorismo que nos encaixamos, para obtermos daí os melhores resultados.


No meu caso, estou há pelo menos 5 anos pensando no produto com o qual trabalho e no qual dedico e abdico: tempo e neurônios. Mas mesmo assim, pelo grande leque de produtos e serviços que produzimos e atuamos, sempre foi um grande desafio descobrir qual o foco principal do negócio, já que o mesmo contém inovação em cada célula de sua existência.
Ajustar o foco do nosso empreendimento diante do mercado ( o que ele quer? o que ele procura? o que o satisfaz? o que ele espera? ), perante nossa realidade (como está meu empenho? como estão minhas finanças? como está minha capacidade de investimentos ou alavancagem de capital? como estou me capacitando para tomar as decisões mais corretas? ) de acordo com nossas expectativas ( metas originais e as que tivemos que adaptar diante das situações que vão surgindo ) não é fácil.
Principalmente quando temos um produto ou ideia inovadora onde não há muitas referências para se tomar como base de julgamento. Essa dificuldade tem que ser lidada com muita persistência e calma, até a obtenção de respostas que infelizmente não serão obtidas por meio de consultorias ou estudos - as mesmas podem no máximo auxiliar com a aplicação de perguntas que auxiliem o condutor do projeto a obter as respostas.


Fico feliz por hoje começar a obter algumas dessas respostas. As peças do grande quebra cabeça ao qual me lancei quando optei por empreender com pipocas e carrinhos de pipoca começaram a se encaixar. Estou conseguindo ajustar o foco, mas só agora, passados 3 anos recheados de altos, baixos e um fracasso retumbante com uma bomboniere.


Nos próximos textos vou explanar quais as ferramentas que estão me auxiliando a encontrar um foco quando o negócio tem tantas ramificações e oportunidades, e qual a condição mental para atingir isso.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

O que vc tem feito ou deixado de fazer?

Tive contato com o poema abaixo há muitos anos. Não foi um contato direto com o mesmo; foi através de um comercial premiado na época áurea da DM9 e do Nizan Guanaes, com um texto baseado neste.

Foi tão poético e tocante que teve a força de mudar o modo com que eu estava vivendo e serviu de combustível para encarar mais de frente a vida, não entregar os pontos pelos erros cometidos e que tinham comprometido todo o sonho a que me dedicava desde menino. Me tirou de uma longa depressão e criou novos parâmetros para viver cada desafio de minha vida, e os encarei de maneira corajosa como nunca tinha feito antes.

Viajei pelo Japão sem saber falar muito, subi montes, aprendi a nadar, conheci minha esposa e até perdi a fobia de dirigir.

A questão é enxergar a vida pela ótica de alguém que já não tem mais como voltar atrás, pois o minuto passado é isso: passado. E enxergar que os fracassos, medos e problemas que enfrentamos são pouca coisa comparados com o verdadeiro horror de não fazer nada e passar o pouco que resta da vida no futuro lamentando pelo que se deixou de fazer ou encarar.

Espero que, assim como esse poema me ajudou, possa ser de auxílio aos visitantes do blog, que considero parte de minha família.

Abaixo, o comercial Montanha para a Samello, ganhador do Grand Prix dos Profissionais do Ano de 93-94.






E o poema:

Instantes.


"Se eu pudesse novamente viver a minha vida,
na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito,
relaxaria mais, seria mais tolo do que tenho sido.
Na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiênico. Correria mais riscos,
viajaria mais, contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a mais lugares onde nunca fui,
tomaria mais sorvetes e menos lentilha,
teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata
e profundamente cada minuto de sua vida;
claro que tive momentos de alegria.
Mas se eu pudesse voltar a viver trataria somente
de ter bons momentos.
Porque se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos;
não percam o agora.
Eu era um daqueles que nunca ia
a parte alguma sem um termômetro,
uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas e,
se voltasse a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver,
começaria a andar descalço no começo da primavera
e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua,
contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças,
se tivesse outra vez uma vida pela frente.
Mas, já viram, tenho 85 anos e estou morrendo"

A autoria do texto, costumeiramente atribuída a Borges, foi negada por sua viúva, e foi escrita por Nadine Stair





quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

USB com os dias contados?

Nova entrada ultraveloz quer substituir USB

Por Redação Link
Entrada Thunderbolt, que pode transferir dados a 10 Gbps, é demonstrada em um MacBook. FOTO: STEPHEN LAM/REUTERS
Os novos MacBooks da Apple são os primeiros a utilizar uma nova porta trasmissão de dados criada pela Intel e apresentada nesta quinta-feira, 24. Chamada de Thunderbolt, a porta é semelhante à popular porta USB usada em pen drives e para conectar equipamentos e periféricos no computador, como câmeras, impressoras, mouses, celulares e transferir arquivos para o computador ou a partir dele.

 Nos aparelhos da Apple, o Thunderbolt terá mais funções de porta de vídeo no início, substituindo a entrada ‘Mini DisplayPort’ usada nos MacBooks, e servirá para conectar monitores DisplayPort, como os monitores feitos pela Apple. Assim como o DisplayPort, a entrada Thunderbolt também pode ser usada para conectar outros monitores com saída DVI, HDMI e VGA.
O que há de novo na entrada Thunderbolt é que ela também pode transferir dados entre equipamentos, como discos rígidos que usem entradas com padrões USB, FireWire, Ethernet ou o PCI Express. Ela é capaz de transferir dados com velocidade de 20 gigabits por segundo (Gbps), cerca de 20 vezes maior do que os cabos USB 2.0 atuais e duas vezes mais rápido que as conexões USB 3.0 (ainda pouco usada). De acordo com a Intel, um arquivo de filme longa-metragem em alta definição pode ser transferido em 30 segundos e um arquivo de áudio MP3 com duração de 1 ano poderia ser transferido em 10 minutos. Ele também pode alimentar equipamentos com potência de 10 watts, enquanto que o USB 3.0 faz isso com 5 watts.
A Apple já foi pioneira em adotar novos padrões de conexões no passado. A empresa deu um importante passo para o padrão USB, ou Universal Serial Bus, ao adotá-lo em seus computadores iMacs no fim dos anos 1990. Em outros momentos, porém, a Apple ficou isolada, adotando padrões que não se tornaram populares.
A Intel vinha chamando a entrada Thunderbolt com outro nome, de LightPeak. Nesta quinta, a empresa disse em um evento em Santa Clara, na Califórnia, que está trabalhando para levar o Thunderbolt para computadores, monitores, dispositivos de armazenamento, câmera, entre outros aparelhos. A empresa afirmou que fabricantes de disco rígidos externos, como LaCie e Western Digital, estão planejando apoiar o padrão Thunderbolt.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Se é para errar, então vamos errar logo!


A escola ensina desde os primeiros anos que não se deve errar. Se você erra, leva nota vermelha e se acerta, nota azul. Então, aos poucos a classe vai se dividindo entre os notas azuis, os notas vermelhas e os mesclados.

Fazer parte dos notas azuis significa estar com os conhecimentos em dia. É o resultado natural de quem estudou o suficiente todas as regras, cartilhas, notas e fórmulas que foram apresentadas.

Já os notas vermelhas têm duas classes: aqueles que estão pensando na pelada de domingo ou no capítulo anterior da novela favorita enquanto o professor passa uma nova matéria e os que tem dificuldade de acompanhar tantas informações. Às vezes por não entender que raios o teorema de Pitágoras pode ser útil no seu dia a dia, ou porque simplesmente estudar não é sua praia.

Ou seja, depois de anos de escola, todos assimilaram que quanto menos errar, melhor, pois terá notas melhores, e quem tem notas melhores terá mais chances de passar numa boa universidade, o que garantirá bons empregos.

Verdade?

Meia verdade.

O problema é que a vida real não segue essa lógica criada em determinado tempo por estudiosos da educação. A vida segue a lógica simples que existe na natureza e está presente em nossos instintos, enquanto crianças.

Quanto esforço uma mariposa não gasta até sair de seu casulo?

Quantas vezes a criança não cai até aprender a andar, e depois até aprender a correr, para enfim aprender a andar de bicicleta? E fica traumatizado com os tombos? Não.

Mas aí ela começa a crescer. Começa a ter medo de errar. Do julgamento que os outros farão dela. Até porque na escola está aprendendo que errando leva-se vermelho, e vermelho é reprovação, e reprovação é desclassificação. Fracasso.

Se todos aprendemos naturalmente a andar, porque tantos tem insegurança, medo (quando não fobia) de dirigir um carro? De aprender a nadar – principalmente quando o contato com a água acontece mais tarde, quando a mente já está influenciada pelo medo de errar?

O natural é errar. Errar várias vezes para acertar um. Errar sem porém perder o foco do objetivo a ser alcançado. Talvez alguém ainda se lembre de quando começou a aprender as primeiras letras, quando ainda não havia tanta pressão por notas A, B, C, D, E. A mão não obedecia direito, mas a diversão era continuar rabiscando até chegar próximo ou igual daquilo que a professora pedia. O mesmo acontecia com os primeiros cálculos, onde errar era uma boa oportunidade de tascar a borracha e apagar tudo – e como errar era prazeroso! Até acertarmos, fazermos a lógica mesmo sem ainda entender bem o que seria isso.

Sem stress nem “traumas”.

De maneira alguma estou fazendo apologia à preguiça que ocasiona o vermelho. Mas que o empreendedor aprendeu desde cedo a lidar com frustrações e a superar isso, sem carregar esse peso por toda sua vida, é que fez com ele se tornasse empresário. Entendeu suas limitações e desenvolveu-se em outras áreas. Negociar, vender, conquistar clientes, desenvolver projetos, reconstruir todo o planejamento depois que ele se mostrou ineficaz não são coisas que podemos estudar numa cartilha e sair aplicando em seguida.

Os notas azuis tem essa dificuldade, pois se adestraram a se dar bem quando não há perspectivas de erro. Basta apenas estudar e aplicar o que foi ensinado.

Mas a vida e os negócios não tem cartilha pronta. Os ensinamentos acontecem de acordo com nossas ações.

Quanto mais se erra, mais rápido se aprende. E quanto mais rápido aprender, mais acertos, mais ganhos, mais lucros.

Tem planta que virou bicho!






Lembram de um concurso cultural que participei e ganhei? Fiquei de postar a frase enviada e algumas fotos desse belo livro que recomendo a mamães e criativos.
Textos de Alda de Miranda com a arte e fotografia de Cacio Murilo, um artista que manipula plantas, legumes, frutas, transformando com muita criatividd tudo isso em animais. Veja algumas fotos e compre o livro, da Coleção Escritinha. Os textos são bacanas e a garotada vai amar!

Ah, sim, a frase...

Foi um concurso cultural da TV Tem, do programa super bem, com a seguinte pergunta:
_Como é um dia superbem?
"É um dia superbem humorado, superbem saudável, superbem emocionante, superbem produtivo, superbem curtido...Enfim, um dia superbem vivido!"



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